
O deputado estadual Hermínio Coelho (PDT) fez severas críticas ao governo do Estado referente ao Plano De Carreira Cargos e Salários dos policiais civis. Segundo o deputado desde o ano passado o governo tem dito que mandaria o PCCS para a Assembleia Legislativa para os deputados apreciarem e votar, mas até agora nada.
“Desde o ano passado o governo marca datas para enviar o plano, a última é este mês, mas até agora nada. O governo está enrolando os policiais civis”. Disse o deputado.
Ele disse também que infelizmente o governo do Estado não tem como prioridade a segurança pública. Disse ainda que a estrutura das delegacias de polícia civil do Estado está caindo aos pedaços. “Aonde tem está caindo aos pedaços, tem município que nem tem, como é o caso de Itapuã do Oeste, que não tem policiais civis, e se precisar de uma perícia tem que buscar de Porto Velho”.
O deputado disse ainda que o sindicato da categoria tem que pressionar o governo para que ele cumpra com o que ele prometeu. Segundo ele, os deputados se comprometeram até de trancar a pauta só para deliberar o PCCS dos policiais civis, mas infelizmente o governo se recusa a manda-lo para a casa de Leis. Ele disse também que a Polícia Civil de Rondônia é a que tem o menor piso salarial do país, por isso tem que pressionar o governo para a implantação do Plano.
Segundo o deputado o governo mandou um plano dos delegados para a Assembleia, quando deveria ter mandado junto os planos de toda a categoria. “Nem a dos delegados o governo está cumprindo”, disse.
Par ele o governo Confúcio prometeu muito, principalmente para garantir a reeleição e agora não cumpre nada.
Ele elogiou a Polícia Civil e a Polícia Militar do Estado de Rondônia. “Ela tem feito até mais do que pode. Nossa força policial é boa e tem feito um bom trabalho apesar da falta de condições de trabalho”, pontuou.
Disse também que é oposição ao governo Confúcio porque não vê em nenhuma área ações que merecem elogios, em particular a área de segurança pública que está cada dia pior. “A criminalidade cresce a cada dia, de Guajará a Vilhena, nas periferias das cidades, até no campo. As nossas policiais tem feito muito ainda diante da falta de condições de trabalho, de salário e de contingente”.