Categoria quer envio do projeto do PCCS aos deputados; sindicato diz que governo faz “molecagem” com servidores
DA REPORTAGEM LOCAL
Cerca de 300 servidores da Polícia Civil de Rondônia – entre agentes, comissários, escrivães, entre outros – vão ocupar a Assembleia Legislativa a partir das 14 horas desta segunda-feira (12). O ato é um protesto contra o governo de Rondônia que não enviou – com atraso de mais de um ano – projeto de Lei para os deputados aprovarem o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) da categoria. Não há prazo para deixar o local antes do envio do projeto de Lei à Casa de Leis.
A manifestação pacífica – todos os policiais vão entrar sem armas no prédio da Assembleia Legislativa – foi aprovada por mais de 400 servidores durante assembleia geral, realizada em Porto Velho.
De acordo com presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil de Rondônia (Sinsepol), Rodrigo Marinho, o governo, de forma sorrateira, desleal, desumana, empurrou com a barriga o envio do projeto de Lei, para ganhar tempo e evitar maiores desgastes junto à opinião pública durante o período eleitoral. O governo faz “molecagem” com a categoria ao marcar vários prazos e não cumprir, disse o presidente.
O prazo negociado com a categoria e mais 16 deputados era de enviar a matéria até novembro. Somente ontem, através de um ofício mal redigido, assinado pelo empresário, hoje chefe da Casa Civil, Emerson Castro, os servidores ficaram sabendo que o governo de Rondônia, definitivamente, virou a costa para a Polícia Civil – que está sofrendo um processo criminoso de desmonte pelo atual governo -, e para o bem estar da população.
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