“Há uma investigação em curso do que foi roubado em ouro dentro da própria região, os ladrões roubam a joia, derretem e encontram receptador com a maior facilidade”, afirma o delegado Júlio Cesar de Souza Ferreira.
Ultimamente, criminosos têm invadido residências para roubar joias de ouro com informações privilegiadas das vítimas e as intimidam exigindo corrente, pulseiras ou anéis de ouro. Em alguns casos, o ladrão persegue a vítima portando a jóia e pratica o assalto. Na cidade, vítimas que possuíam correntes de ouro pesando de 30 a 70 gramas foram surpreendidas por marginais que exigiram a joia específica, e mesmo diante da negativa do dono da casa, eles diziam ter a informação de que já tinham visto a pessoa usando, ou em fotos.
O delegado esclarece que este tipo de crime tem aumentado porque existem colaboradores dos criminosos que receptam as joias, dificultando a investigação e a recuperação do produto. “Criminosos visam muito a joia de ouro porque é fácil de desovar, eles derretem a joia e passam o ouro para alguém. Infelizmente eu tenho que dizer mais uma vez: tem estabelecimento comercial receptando ouro, tem ourives receptando ouro”.
O delegado alerta as pessoas a evitarem ostentar joias de grande valor nas redes sociais e em festas, porque existem criminosos estudando as vítimas antes de agir, e receptadores prontos para derreter o produto do crime. “É temerário, é perigoso ostentar correntes e pulseiras de ouro na cidade livremente. O bandido faz um levantamento e começa a acompanhar a vítima dia e noite que carrega o produto no corpo, até achar o momento adequado para roubar, e a pessoa vai ser vítima de assalto”, orientou.