O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado (Sinsepol) vai manter as manifestações contra o governo durante a Rondônia Rural Show, que acontece a partir de quarta-feira, 25, em Ji-Paraná e encerra dia 28. Os policiais alegam que o governo não cumpriu o compromisso feito com a categoria de enviar para a Assembleia o Plano de Cargos Carreiras e Salários, conforme havia se comprometido em reunião com o sindicato. O prazo para o encaminhamento era dezembro de 2015.
Mas o estopim da crise veio na última quarta-feira, 18, quando a Casa Civil marcou uma reunião com representantes da Polícia no Centro Político Administrativo e quando eles chegaram o prédio estava fechado e não tinha ninguém, “a reunião era às 15 horas, e estaria presente o Chefe da Casa Civil Emerson Castro, além da secretária da Sugespe e quando chegamos o prédio estava fechado, uma total falta de respeito”, explicou o presidente do Sinsepol Rodrigo Marinho.
Na quinta-feira uma nova reunião foi marcada e estavam presentes o secretário George Braga e o vice-governador Daniel Pereira, “eles nos chamaram para falar da crise, mas a crise nós estamos vivendo. O governo teve 12 meses para encaminhar nosso PCCS e não fez, e agora vem dizer que não pode por causa da crise?”, questionou o sindicalista.
Manifestações pacíficas
Marinho explicou que as manifestações que serão feitas serão pacíficas, “não queremos tumultuar nada, queremos mostrar nossa insatisfação com o governador, que vem fugindo. Hoje mesmo (sexta-feira) ele deveria estar em Rolim de Moura, mas foi informado pelos serviços de inteligência que haveria manifestação e não foi, desceu em Ariquemes”. O presidente do Sinsepol garante que a partir de agora, “ocorrerão manifestações onde o governador estiver. Em qualquer evento público estaremos presentes mostrando nossa insatisfação”.
O governo, por sua vez, vem argumentando que em função da Lei de Responsabilidade Fiscal e dos ajustes econômicos em tempos de crise, não pode encaminhar o PCCS de nenhuma categoria. Na semana passada o governo chegou a publicar um decreto, mas ele foi derrubado por outro decreto legislativo apresentado pelo deputado estadual Léo Moraes. O impasse, pelo visto, está longe de ser resolvido.
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